Dólar abre em baixa com pessimismo com a China e à espera de dados de inflação no Brasil e EUA



Na última sexta-feira, o Ibovespa recuou 0,43%, aos 128.340 pontos, puxado pela Petrobras. A moeda norte-americana subiu 0,97%, cotada a R$ 4,9816. Cédulas de dólar
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O dólar abriu em alta nesta segunda-feira (11), acompanhando um pessimismo do exterior com a demanda da China por demanda de minério de ferro, que vem caindo e impactando o preço da commodity e diversas ações pelo mundo.
O mercado também aguarda a divulgação de dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos amanhã, em busca de novas sinalizações sobre os juros nos dois países.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Às 09h20, o dólar subia 0,20%, cotado a R$ 4,9917. Veja mais cotações.
Na última sexta-feira (8), a moeda norte-americana teve alta de 0,97%, cotado a R$ 4,9816.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,54% na semana;
ganho de 0,19% no mês;
e avanço de 2,66% no ano.

Ibovespa
O Ibovespa começa a operar às 10h.
Na sexta, o índice teve queda de 0,99%, aos 127.071 pontos.
Com o resultado, acumulou:
queda de 1,63% na semana;
recuo de 1,51% no mês;
e baixa de 5,30% no ano.

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O destaque deste pregão são as preocupações vindas da China, com a queda na demanda pelo minério de ferro em meio a uma atividade mais fraca na segunda maior economia do mundo.
Por se tratar de um dos principais consumidores da commodity, quando a demanda pelo produto cai na China, a tendência é que o preço do minério de ferro passe por uma desvalorização em todo o mundo – o que está acontecendo hoje, com uma queda de cerca de 7%.
Essa baixa nos preços impacta diretamente as empresas exportadoras da commodity, caso da Vale, empresa com maior peso na composição do Ibovespa. Assim, toda a bolsa brasileira também é afetada.
Em contrapartida, ainda na China, um dado ajuda a amenizar o pessimismo dos investidores: depois de meses de baixa, a inflação ao consumidor do país voltou a subir e registrou alta de 0,7% em fevereiro. Isso traz a expectativa de que a economia possa estar ensaiando uma recuperação, já que o aumento dos preços está relacionado ao aumento do consumo entre a população.
A inflação também é o principal tema da semana no Brasil e nos Estados Unidos, que divulgação seus índices de preço aos consumidores nesta terça-feira (12). Com esses números, o mercado espera ter uma visão mais clara sobre quais serão os próximos passos dos bancos centrais dos dois países.
No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC vem seguindo um ciclo de corte na Selic, taxa básica de juros, em um cenário de inflação mais controlada e dentro das metas. Atualmente, a taxa Selic está em 11,25% ao ano.
Já nos Estados Unidos, o mercado ainda tem muitas dúvidas sobre quando o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve iniciar seus cortes nas taxas de juros, hoje entre 5,25% e 5,50% ao ano.
Ao longo da semana, outros dados serão divulgados, como inflação ao produtor e índice de confiança dos consumidores nos Estados Unidos.
Além disso, no Brasil, hoje o presidente Lula conversa com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o mercado aguarda novas sinalizações sobre a petroleira. Na última sexta, as ações da companhia despencaram após o anúncio de pagamento de dividendos decepcionar os investidores.


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