MPF pede à Polícia Federal abertura de inquérito para apurar caso de influencer que pagou motoboy com nota falsa de R$ 100 | Santos e Região

Colocar em circulação, adquirir ou guardar nota falsa é crime, conforme o artigo 289 do Código Penal, e pode dar de três a 12 anos de prisão, além de multa.
A pessoa suspeita de colocar nota falsa em circulação é encaminhada à Polícia Federal, onde o delegado vai analisar o caso. Se confirmado que a pessoa cometeu o crime de moeda falsa, ela é presa e levada ao sistema penitenciário.
Caso o suspeito seja um adolescente, a atuação é da Polícia Civil, que vai encaminhá-lo ao Juízo da Infância e Juventude, que vai determinar a medida a ser tomada.
O caso envolvendo a influenciadora ocorreu em Praia Grande, no litoral de São Paulo. A jovem pediu um combo e utilizou uma nota de R$ 100 que, na verdade, era de mentira. Ela usou o próprio perfil para “se gabar” do feito, a história viralizou e gerou revolta entre colegas do motoboy que fez a entrega e outros internautas.
O g1 entrou em contato com a Polícia Federal, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Influenciadora se gaba por enganar motoboy ao pagar lanche com nota falsa de R$ 100 — Foto: Reprodução
Após o episódio ser divulgado, o procurador da República Thiago Lacerda Nobre solicitou a instauração de inquérito à Polícia Federal. De acordo com ele, os elementos já divulgados “trazem indicativos da prática de crime, porém, os dados ainda não são suficientes para firmar a opinio delicti [opinião a respeito de delito]”.
Por esse motivo, o Ministério Público Federal encaminhou o material apurado à Delegacia de Polícia Federal em Santos, para que seja instaurado um inquérito policial, com o objetivo de esclarecer a materialidade e autoria delitiva.
Motoboy, que não foi a vítima, mas se solidarizou com o ocorrido, divulgou o caso e disse estar indignado com a ação da menina — Foto: Reprodução/Facebook
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